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quarta-feira, 15 de março de 2017

Um cego de nascença e sua fé

Tanque de Siloé

A foto acima é do Tanque de Silóe (ou Reservatório de Siloé ou Piscina de Siloé), marco situado na parte inferior da inclinação sul de Ophel, o local que fazia parte da antiga Jerusalém, a oeste do vale do Cédron e da antiga Cidade de Davi, agora ao sudeste (parte externa) das paredes da antiga cidade. O reservatório era um receptáculo para as águas da Fonte de Giom, que eram levadas para lá por dois aquedutos - o canal da Idade do Bronze descoberto em 1867 por Charles Warren (um canal de água no fundo da caverna num corte reto de uns 20 metros que era coberto com lajes de rocha) datado da Idade do Bronze 1800 a.C., e o Túnel de Ezequias (um túnel construído na rocha, do tempo do reinado do rei Ezequias 700 a.C.)*

Estava lembrando da vez em que o Senhor Jesus curou, de uma forma insólita aos olhos dos religiosos da época, um cego de nascença conhecido na região. Está registrado no capítulo 9 do Evangelho de João. Todos que transitavam pela rua o viam assentado mendigando. Jesus, vendo que o cego tinha fé pra ser curado, cuspiu no chão, fez lodo misturando saliva com terra e untou os olhos do homem com o lodo. Isso num dia de sábado que, segundo o Judaísmo, é um dia para ser guardado, um dia de descanso de todas as atividades. Então, Jesus disse para o cego ir até o Tanque de Siloé lavar os olhos. Ele foi e, daquele momento em diante, passou a ver!

Estava meditando em cima desse acontecimento que tem tanto a nos ensinar! Começando em porquê Jesus fez lodo com saliva e terra, e aplicou nos olhos do cego. De certo, o cego já ouvira falar dos feitos de Jesus e, quem sabe, até sonhava em ser curado. Quando Jesus agiu assim, fez algo pra ajudar o cego a crer. Coloco-me no lugar dele, se fosse eu em quem o Messias tivesse passado uma pasta nos olhos, me dizendo que eu fosse me lavar que seria curada! Com certeza, aquele homem foi com convicção rumo ao tanque!

Outra coisa que aprendo com esse episódio é a perseverança pra alcançar aquilo que buscamos da parte de Deus. O cego teve de se deslocar até o tanque pra poder se lavar. E, como você pode ver na foto acima, está localizado numa parte baixa, com uma escadaria pra poder chegar até lá. O cego teve de descer toda a escadaria pra poder se lavar. Mas ele estava determinado, aquele era o dia em que ficaria curado. E, não olhando pras dificuldades, foi até o local do tanque, desceu a escadaria, se lavou e passou a ver!

Também observo a diferença entre a fé genuína e a fé religiosa. O fato do Senhor Jesus ter curado um cego de nascença usando lodo e, ainda por cima, num dia de sábado, deixou os religiosos pra lá de irados! Jesus viu o sofrimento daquele homem e ofereceu o que Ele tinha pra oferecer: cura, libertação e salvação. Já os religiosos não sentiam a dor do povo, nem tinham nada pra oferecer além de ritos vazios que não traziam libertação da dor nem certeza de salvação da alma. Eram hipócritas, como certa vez Jesus disse a eles: "Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?" (Lucas 14.5) Se eles faziam isso por um animal, por que seria errado ajudar no sábado um ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus?!?! Mas a fé religiosa é assim, não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois são antagônicas entre si. A mente de Altíssimo não cabe no "486" do ser humano, nem dá pra se colocar "dentro da caixinha" da religiosidade. 

O caminho pra entender as coisas de Deus, e pra receber o que vem da parte Dele, passa pela fé pura, humildade e sinceridade. Quem chega a Deus apresentando esses quesitos, com certeza, tal como aconteceu com o cego de nascença, não apenas receberá as bênçãos de Deus. Mas também terá um encontro pessoal com o Autor das bênçãos e herdará a vida eterna! 


P.S.: Recomendo a leitura atenta do capítulo 9 do Evangelho de João. É muito interessante e instrutivo. Além de engraçado também, porque o ex-cego, na educação, "dá nos dedos" dos religiosos fariseus quando interrogado por esses sobre sua cura. 😀
 

 
 

sábado, 11 de março de 2017

Desmascarando o inimigo


"Para isto se manifestou o Filho de Deus (Senhor Jesus Cristo), para destruir  as obras do diabo." (I João 3.8b)

"E foi expulso (do céu) o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos." (Apocalipse 12.9)
 

Percebo que muitos cristãos (geralmente, os de denominações tradicionais) não gostam de falar as palavras 'diabo' e 'Satanás'. Suponho que seja por quererem ser "politicamente corretos" para não causarem 'assombro' em ninguém (como se o negócio é agradar às pessoas, e não a Deus). Ou por terem um certo medo de dizer o nome daquele que faz de tudo pra destruir o ser humano. Ou ainda por terem a ideia de que não se deve citar o nome do capeta pra "não dar ibope" pra ele. Então, preferem usar os termos 'maligno' ou 'inimigo'. Só que, com o diabo, não  funciona o "não mexe comigo que eu não mexo contigo". Não existe acordo com o capiroto, e quanto mais 'respeito' com ele, ou 'ignorar' a existência dele, pior ficam as coisas pra pessoa.

Só sei que Satanás precisa ser exposto. Todos os dias, pessoas estão brigando com outras pessoas, sofrendo, morrendo e indo pro inferno a rodo por ignorarem quem é seu verdadeiro adversário. Vamos dar "nome aos bois" claramente, desmascarando o nosso inimigo. Temos o Nome do Senhor Jesus Cristo, Nome sobre todo o nome. E, nesse Nome, e pelo Sangue vertido na cruz, o diabo foi, é e será definitiva e eternamente derrotado!







 


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